segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Crise Real: Porque Se Preparar? A História de Um Missionário Cristão



Graça e paz á todos! Hoje eu venho levar á todos esse incrível relato de sobrevivência vindo de um missionário cristão que não se preparou e quando a crise veio…

Por uma questão de privacidade, o missionário aqui retratado será chamado pelo pseudônimo de “Teo”. Enfim, leiam o relato e reflitam se vale mesmo a pena ter dinheiro mas não estar preparado.


O Ambiente, a Situação e a Crise
Teo havia crescido em uma igreja evangélica e sempre sonhou em ser um missionário e poder levar o Evangelho de Cristo às nações da Terra. Adulto, realizou o seu sonho e ao formar-se missionário em uma escola para tal, foi designado para um país que recentemente havia conseguido a sua independência: uma ilha no Oceano Índico chamado Timor, uma das últimas colônias de Portugal, uma das últimas estrelas brilhantes do agora extinto e outrora glorioso Império Ultra-marino Luso, que pessoas como D.Henrique o Navegador, Gil Eanes, Diogo Cão, D.Bartolomeu Dias, D.Vasco da Gama, D.Duarte Pacheco Pereira, D.Pedro Álvares de Cabral, Fernão de Magalhães, D.Afonso de Albuquerque, D.Luís Vas de Camões e milhares de outros anônimos, esforçaram-se para construírem em eras já passadas.

Pouco ou nada se sabia do Timor, exceto que havia sido um importante entreposto português e que dali chegavam e partiam as embarcações de Portugal na corrida pelas “especiarias das índias”, que era o motor das Grandes Navegações.

Pouco tempo depois de Portugal ter reconhecido a independência da ilha, a Indonésia invadiu o Timor, anexando-o e transformando-o na sua 27a província (início de 1976).

Onde a Nossa História Realmente Começa
Em 1996, o Timor proclama a sua independência da Indonésia. Isso ocorre através de sufrágio, onde mais de 90% da população da ilha compareceu as urnas e 78,5% votou á favor do separatismo.

Milícias pró-indonésia se recusaram a aceitar o resultado do referendo e iniciaram uma guerra civil com a clara intenção de manter o Timor em mãos dos indonésios.

Teo viu o desenrolar desses fatos durante a sua estada na ilha, porém acreditava que “Deus o protegeria” (e de fato o protegeu, mas não da maneira que ele pensava ou imaginava) e por isso não fez o óbvio que era evadir (ir embora) de Timor: ele poderia ter se refugiado na Indonésia (em uma das centenas de ilhas que existem ali), na Austrália ou quem sabe na Tailândia e esperar a confusão toda passar, mas não, ele decidiu ficar em Timor.

Quando a luz, os sinais de telefonia, a água e as estradas foram sendo cortadas/bloqueadas, Teo não tentou se preparar para o inevitável: a crise bateria forte na sua porta! O missionário não correu nas lojas e comprou água, comida, produtos de higiene e o que mais precisasse durante a escassez que se seguiria e quando percebeu o que deveria fazer, já era tarde! As milícias pró-Indonésia, vendo que a resistência dos timorenses era aguerrida e que não poderia ser vencida através de combates diretos, decidiram optar por uma tática mais desumana para vencer essa guerra: destruíram as plantações, mataram todo o gado, saquearam e queimaram as lojas deixando o Timor sem víveres. Foi quando Teo entendeu que a crise estava sobre ele e que deveria ter se preparado (não o fez por não ter interpretado os sinais de que uma grande crise se abateria sobre aquela parte da ilha).


Porque Teo Não Se Preparou?
Teo não se preparou porque não tinha a cultura da preparação. Ele também cresceu em uma família de classe média-alta e sempre achou que dinheiro resolvia tudo: enquanto o Timor começava a agonizar, Teo ao invés de juntar recursos para conseguir passar pela crise com mais conforto e certeza de sobrevivência, apostou que os US$ 3 mil que tinha iria provê-lo em quaisquer necessidades. Bastaria mostrar as “verdinhas estadunidenses” e pronto, obteria o que precisasse.

Quando o Timor viu-se sem água, luz, telefone, livre trânsito e víveres, Teo percebeu que as “verdinhas” para nada serviam! Um vaso com um pé de alface não tinha preço naquela situação! Teo viu pessoas comendo cachorros e ratos para sobreviverem, além de ter ouvido falar de casos de canibalismo se multiplicando pela parte leste daquela ilha.

Quando a sua última porção de comida acabou, o missionário saiu pelas ruas, arriscando-se a ser morto a qualquer segundo, tanto por tropas de milicianos pró-Indonésia quanto por cidadãos do Timor, que nada tinham a perder matando e pilhando. Por dois dias procurou por comida, mas ninguém tinha víveres ou se tinham, escondiam-nos como se fosse ouro! Após muito andar, encontrou um homem disposto a lhe dar um pedaço de bife, mas haviam dois problemas: o bife havia sido frito em óleo diesel (que é tóxico para seres humanos) e o cara cobrou US$ 600 pela “iguaria” (o sujeito havia tentado, mas não havia conseguido comer o “troço”)!

Em desespero, Teo aceitou a proposta e (depois de desembolsar os US$ 600) comeu o dito bife, mas antes orou: “O Senhor disse que qualquer coisa que comêssemos não nos faria mal, amém!” e assim de uma só vez engoliu o alimento. O missionário ficou mais três dias sem comer nada até que os E.U.A interviram diretamente no conflito e desembarcaram as suas tropas, o que causou uma debandada dos milicianos pró-Indonésia que praticamente não ofereceram quaisquer oposições as forças armadas dos E.U.A.

Falando inglês fluentemente, Teo conseguiu conversar com soldados americanos que cederam a ele a sua ração: assim o missionário conseguiu sobreviver a essa crise toda.


Conclusão
Teo continua vivo até hoje: ele se casou, e ambos (ele e a esposa) continuam atuando como missionários, mas aqui no Brasil…

Em nossos dias atuais (últimos dias de 2016) o Timor-Leste, continua sendo um país pobre, atrasado e bastante violento.

Dessa história, podemos tirar várias lições: não devemos nos fiar em apenas uma opção antes e durante a crise; nunca devemos nos permitir ficarmos “contra a parede”; quando vemos uma crise se aproximando de nós, devemos evadir o mais rápido possível do local a ser afetado; caso a crise esteja começando, devemos nos preparar (o mais depressa possível e em quantidades de víveres absurdamente elevadas); dinheiro não é tudo; sair de nosso abrigo não deve ser a última opção; ter fé, auto-motivação e esperança de que vai sair da crise é essencial para sobreviver.

Essas são algumas das conclusões que se pode tirar dessa história. E você, o que pensa a respeito dessa história (que NÃO é fictícia, aconteceu de fato durante a Guerra da Independência do Timor-Leste – travada entre 1996 e 1999)? Coloque nos comentários!


Abraços e fiquem com Deus!

sábado, 21 de janeiro de 2017

Minha Bolsa de Viagem: Conserto e Melhoria



Graça e paz á todos!

Hoje vou escrever á respeito de uma bolsa de viagem que possuo há alguns anos atrás. Eu mandei consertar um zipper com problemas e comprei um acessório para melhorá-la.

Aqui embaixo o vídeo onde mostro mais sobre ela:




Vamos aos custos?
Bolsa: R$ 20,00
Acessório: R$ 3,50
Conserto do Zipper: R$ 5,00

Total: R$ 28,50


Em tempos de recessão econômica, consertar ao invés de comprar um novo, pode sair bem mais barato.


Abraços, fiquem com Deus!

terça-feira, 10 de janeiro de 2017