segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Casa x Apartamento na Sobrevivência

 


 

 

Olá! Neste artigo iremos discorrer brevemente sobre as diferenças entre viver em uma Casa e um Apartamento no que diz respeito a sobrevivência (e preparação também).

 

Minha Experiência

Eu já vivi nos dois tipos de residências e posso afirmar que ambas possuem vantagens e desvantagens. Cabe a você encaixar-se e encaixar as suas preparações dentro do tipo de moradia em que tú habitas.

 

Casa

A casa proporciona muita autonomia em relação ao apartamento e essa é a maior vantagem dela. Pense, você pode quebrar paredes e acrescentar outras sem pedir permissão a ninguém (a não ser que onde você resida tenha uma lei específica para isso), você pode criar um bunker subterrâneo, você pode colocar uma caixa da água, pode instalar painéis solares sem ter que dar satisfações a ninguém sobre essas coisas.

Porém aqui no Brasil, a maior desvantagem da casa é a segurança: tenho um amigo que é sobrevivencialista e que saiu com a família toda para uma viagem e quando retornou, encontrou a sua casa arrombada e todos os seus bens (inclusive as suas preparações) haviam sido roubados! Sem mencionar que coisas como o telhado devem ser reparados obrigatoriamente depois de alguns anos.

Há duas ou três décadas as casas eram conhecidas por terem uma área maior do que os apartamentos, porém ultimamente isso não é mais uma verdade, pois se você procurar, existem muitas casas com o metro quadrado igual ao de apartamentos!

 

Apartamento

O apartamento possui pouca autonomia, pois como se situa dentro de uma área de condomínio, ele está restrito as regras da comunidade e para fazer algo, você deve pedir permissão do síndico ou submeter-se a uma reunião entre os condôminos que podem aprovar ou reprovar a sua petição.

Montar um bunker em um apartamento de classe média ou de classe média baixa é impossível, a não ser que você seja solteiro, more sozinho e tenha um cômodo disponível para isso, mas se esse não é o seu caso, esqueça.

Por experiência própria é possível estocar enlatados e outros tipos de equipamentos em apartamentos, desde que nele tenha armários para isso (que nem em uma casa). Eu recomendaria adquirir também “camas boxes” para otimizar o armazenamento de suas preparações.

A grande vantagem de se morar em um apartamento é a segurança que o mesmo proporciona: em um condomínio dificilmente entra e sai quem quer, além disso, sempre tem um vizinho mais atento que dá a dica de quando existe um suspeito na área. Além disso, caso ocorra um arrastão, se o seu apartamento estiver em um andar mais elevado (o mais longe possível do térreo) as chances dele ser assaltado são mínimas.

Além disso, por morarem muitas pessoas no prédio, você consegue ser mais discreto sobre ser um sobrevivencialista e um preparador do que em uma casa. Durante 36 anos eu morei em uma certa casa e sempre que eu chegava nela com uma preparação, eu tinha que escondê-la dentro de uma mochila, pois infelizmente a rua onde eu morava era movimentada e eu tinha vizinhos fofoqueiros...

Quando me mudei para um apartamento, eu mantive o hábito de esconder as minhas preparações dentro de uma mochila, porém isso não era mais necessário, pois a vizinhança estava tão entretida em viver as suas vidas que nunca deram atenção para mim ou para o que eu fazia. Aquela vizinhança nunca soube que eu era preparador e sobrevivencialista, também nunca souberam que eu tinha um estoque de água e comida para algumas semanas.

 

Conclusão

Existem vantagens e desvantagens para se morar tanto em apartamentos quanto em casas.

Qualquer que seja a sua moradia, prepare-se.

quinta-feira, 14 de março de 2024

Como Montar Um Abrigo Secundário Com Os Romanos!

 



Olá sobrevivencialistas!

Hoje eu estarei compartilhando com vocês dois enxertos do maior tratado militar ocidental de todos os tempos: o Epitoma Rei Militari, escrito por Flávio Vegécio.

As partes que eu estarei compartilhando por aqui, correspondem ao acampamento. Em muitos vídeos de sobrevivencialistas aqui no Brasil, vemos por exemplo pessoas sugerindo que se cave uma trincheira ao redor do acampamento ou do abrigo secundário (cuja sigla em inglês é “b.o.l”), porém nada mais é falado e ninguém no Brasil se aprofunda nesses temas.

Hoje eu irei fornecer na íntegra esses dois enxertos, retirados do Livro I e do Livro III da obra de Vegécio e que falam sobre acampamentos. Vocês irão notar que muitos preparadores e sobrevivencialistas, de maneira direta ou indireta, se basearam nos escritos abaixo.

 

ACAMPAMENTOS ENTRINCHEIRADOS

Os recrutas devem ser instruídos na maneira de entrincheirar acampamentos, não havendo disciplina tão necessária e útil como esta. Pois em um acampamento bem escolhido e entrincheirado, as tropas dia e noite permanecem seguras em seus trabalhos, mesmo à vista do inimigo. Parece se assemelhar a uma cidade fortificada que eles podem construir para sua segurança onde quiserem. Mas esta arte valiosa agora está totalmente perdida, pois há muito tempo nenhum de nossos acampamentos foi fortificado com trincheiras ou paliçadas. Por causa dessa negligência, nossas forças foram frequentemente surpreendidas dia e noite pela cavalaria inimiga e sofreram perdas muito severas. A importância deste costume resulta não só do perigo a que estão perpetuamente expostas as tropas que acampam sem tais precauções, mas da situação penosa de um exército que, após receber um revés em campo, encontra-se sem recuo e consequentemente à mercê do inimigo. Um acampamento, especialmente na vizinhança de um inimigo, deve ser escolhido com muito cuidado. Sua situação deve ser forte por natureza, e deve haver abundância de madeira, forragem e água. Se o exército deve continuar nele por um tempo considerável, deve-se ter atenção à salubridade do local. O acampamento não deve estar abaixo de terrenos mais elevados de onde possa ser atacado ou incomodado pelo inimigo, nem o local deve estar sujeito a inundações que exponham o exército a grande perigo. As dimensões dos acampamentos devem ser determinadas pelo número de tropas e quantidade de bagagem, para que um grande exército tenha espaço suficiente e um pequeno não seja obrigado a se estender além de seu terreno apropriado. A forma dos acampamentos deve ser determinada pelo local do país, de acordo com o qual devem ser: quadrados, triangulares ou ovais. O Portão Pretoriano deve ficar de frente para o leste ou para o inimigo. Em um acampamento temporário, deve ficar de frente para o lado o qual o exército deve marchar. Dentro deste portão são armadas as tendas das primeiras centúrias ou coortes, e os dragões e outras insígnias plantadas.

O portão Decumano fica diretamente oposto ao Pretoriano na parte de trás do acampamento, e por ele os soldados são conduzidos ao local designado para punição ou execução.

Existem dois métodos de entrincheirar um acampamento. Quando o perigo não é iminente, eles cavam uma pequena vala ao redor de todo o circuito, com apenas nove pés de largura e sete de profundidade [2,7m x 2,1m]. Com a terra retirada, eles fazem uma espécie de parede ou parapeito de três pés de altura [1,5m] no lado interno da vala. Mas onde houver motivo para temer os ataques do inimigo, o acampamento deve ser cercado por uma vala regular de doze pés de largura e nove pés de profundidade [3,7m x 2,7m] perpendicular à superfície do solo. Um parapeito é então levantado no lado próximo ao acampamento, com a altura de quatro pés [1,2m], com barreiras e fascículos devidamente cobertos e presos pela terra retirada da vala. A partir dessas dimensões, a altura interior da trincheira será de treze pés [4m] e a largura do fosso de doze [3,7m]. No topo do conjunto estão plantadas fortes paliçadas que os soldados carregam constantemente consigo para esse fim. Um número suficiente de pás, picaretas, cestas de vime e ferramentas de todos os tipos deve ser fornecido para esses trabalhos.

Não há dificuldade em manter as fortificações de um acampamento quando nenhum inimigo está à vista. Mas se o inimigo estiver próximo, toda a cavalaria e metade da infantaria devem ser colocadas em ordem de batalha para cobrir o resto das tropas que trabalham nas trincheiras e estar prontas para receber o inimigo se ele se oferecer para atacar. As centúrias são empregadas alternadamente no trabalho e são regularmente chamados ao descanso por um pregoeiro até que o todo [da obra] seja concluído. É então inspecionado e medido pelos centuriões, que punem os que foram indolentes ou negligentes. Este é um ponto muito importante na disciplina dos jovens soldados, que quando devidamente treinados para isso, poderão em uma emergência fortificar seu acampamento com habilidade e agilidade.Vegécio, Epitoma Rei Militari – Livro I

 

REGRAS PARA ACAMPAR UM EXÉRCITO

Um exército em marcha não pode esperar sempre encontrar cidades muradas como quartéis, e é muito imprudente e perigoso acampar de maneira dispersa sem algum tipo de trincheira. É fácil surpreender tropas enquanto se refrescam ou se dispersam nas diferentes ocupações do serviço. A escuridão da noite, a necessidade de dormir e a dispersão dos cavalos no pasto oferecem oportunidades de [ataque] surpresa. Uma boa situação para um acampamento não é suficiente; devemos escolher o melhor que puder ser encontrado para que, não tendo conseguido ocupar um posto mais vantajoso, o inimigo se apodere dele em nosso detrimento.

Um exército não deve acampar no verão perto de águas ruins ou longe das boas, nem no inverno em uma situação sem abundância de forragem e madeira. O acampamento não deve estar sujeito a inundações repentinas. As avenidas não devem ser muito íngremes e estreitas para que, se atacadas, as tropas tenham dificuldade em recuar; nem deve estar debaixo [de qualquer terreno] alto dos quais possa ser incomodado pelas armas do inimigo. Após essas precauções, o acampamento é formado quadrado, redondo, triangular ou oblongo, de acordo com a natureza do terreno. Pois a forma de um acampamento não constitui sua resistência. Esses acampamentos, no entanto, são considerados melhores quando o comprimento é um terço maior que a profundidade. As dimensões devem ser calculadas com exatidão pelos engenheiros, de modo que o tamanho do acampamento seja proporcional ao número de tropas. Um acampamento muito confinado não permitirá que as tropas realizem seus movimentos com liberdade, e um muito extenso os divide demais. Existem três métodos de entrincheirar um acampamento: a primeira é para o caso em que o exército está em marcha e permanecerá no acampamento por apenas uma noite. Eles então erguem um leve parapeito de terra e o plantam com uma fileira de paliçadas ou estrepes de madeira. Os gramados são cortados com instrumentos de ferro. Se a terra é fortemente mantida unida pelas raízes da grama, elas são cortadas na forma de um tijolo de um pé e meio de altura [45cm], um pé de largura [30cm] e um pé e meio de comprimento [45cm]; se a terra estiver tão solta que a relva não possa ser cortada dessa forma, eles abrem uma pequena trincheira ao redor do acampamento, com um metro e meio de largura e um metro de profundidade. A terra retirada da trincheira forma um parapeito por dentro e isso protege o exército do perigo. Este é o segundo método.

Mas acampamentos permanentes, seja para verão ou inverno, nas proximidades de um inimigo, são fortificados com maior cuidado e regularidade. Depois que o terreno é demarcado pelos oficiais apropriados, cada centúria recebe um certo número de pés para entrincheirar. Eles então colocam seus escudos e bagagem em um círculo sobre suas próprias coortes e, armados com suas espadas, abrem uma trincheira de nove, onze ou treze pés de largura [2,7m, 3,3m e 3,9m]. Ou, se eles estão sob grande pressão do inimigo, eles o ampliam para dezessete pés [5,1m] (sendo regra geral observar números ímpares). Dentro dela, eles constroem uma muralha com galhos de árvores bem amarrados com estacas, para que a terra possa ser melhor sustentada. Sobre esta muralha erguem um parapeito com ameias como nas fortificações de uma cidade. Os centuriões medem o trabalho com varas de dez pés de comprimento [3m] e examinam se cada um completou corretamente a proporção que lhe foi designada. Os tribunos também inspecionam o trabalho e não devem deixar o local até que tudo esteja concluído. E para que os operários não sejam subitamente interrompidos pelo inimigo, toda a cavalaria e a parte da infantaria dispensada pelo privilégio de seu posto de trabalhar, permanecem em ordem de batalha diante da trincheira para estarem prontas para repelir qualquer assalto.

A primeira coisa a ser feita após o entrincheiramento do acampamento é plantar as insígnias, mantidas pelos soldados com a mais alta veneração e respeito, em seus devidos lugares. Depois disso, o Pretório é preparado para o general e seus tenentes, e as tendas armadas para os tribunos, que têm soldados especialmente designados para esse serviço e para buscar água, madeira e forragem. Então as legiões e auxiliares, cavalaria e infantaria, têm o terreno distribuído a eles para armar suas tendas de acordo com a classificação dos vários corpos. Quatro soldados de infantaria de cada centúria e quatro soldados de cada tropa estão de guarda todas as noites. Como parecia impossível para uma sentinela permanecer uma noite inteira em seu posto, os relógios foram divididos pela ampulheta em quatro partes, para que cada homem pudesse ficar apenas três horas. Todos os guardas começam [o seu turno] ao som da trombeta e saem [do seu turno] ao som da corneta. Os tribunos escolhem homens idôneos e confiáveis ​​para visitar os diferentes postos e relatar a eles tudo o que encontram de errado. Este é agora um cargo militar e as pessoas nomeadas para ele são chamadas de oficiais das rondas.

A cavalaria fornece os grandes guardas à noite e os postos avançados durante o dia. Eles são aliviados todas as manhãs e tardes por causa do cansaço dos homens e cavalos. Incumbe particularmente ao general providenciar a proteção dos pastos e dos comboios de grãos e outras provisões, seja no acampamento ou na guarnição, e garantir madeira, água e forragem contra as incursões do inimigo. Isso só pode ser feito colocando destacamentos nas cidades ou castelos murados [que estão] nas estradas por onde avançam os comboios. E se não se encontrarem antigas fortificações, devem-se edificar pequenos fortes em situações próprias, rodeados de grandes fossos, para a recepção de destacamentos de cavalaria e infantaria, para que os comboios sejam eficazmente protegidos.Vegécio, Epitoma Rei Militari - Livro III

 

Bem pessoal, eu espero ter ajudado. Se gostou, compartilhe essa postagem: você me ajuda bastante ao fazer isso!


terça-feira, 10 de outubro de 2023

Preparando-se com pouco dinheiro


 


Olá! Hoje iremos dar uma dica rápida de como se preparar tendo pouco dinheiro.

 

 

Base

Enquanto eu escrevo este texto (Outubro de 2023), o salário mínimo é de R$1.320,00. Para se preparar tendo pouco dinheiro, minha sugestão é investir 2% do que você ganha mensalmente com algum item que vai te auxiliar nas preparações, seja enlatados, água, ou alguma outra coisa. Pegando o salário mínimo como base, 2% do valor acima citado, dá cerca de R$26,40.

 

Exemplo

A minha ideia de investir 2% do que você ganha por mês (independentemente do quanto você que me lê ganha) tem a sua inspiração na OTAN: um país membro daquela aliança militar é obrigado a investir no mínimo 2% do seu PIB em defesa. Nos últimos anos a maior parte desses países não investiram essa quantidade, resultado: estão despreparados contra o expansionismo da Rússia de Vladimir Putin.

 

Hoje eu gastei R$6,00 com pilhas que ajudaram-me a preparar-me para uma possível escuridão. Não podemos depender exclusivamente da luz dos celulares, precisando ter uma fonte alternativa (e barata) de luz, caso seja necessário.


quinta-feira, 8 de junho de 2023

Minha Rota de Fuga - Parte 2


 


Olá! No artigo passado eu postei sobre a descoberta de uma rota que me permitiria evadir no caso de uma crise (situação SHTF) e me comprometi a testá-la.

 

Rota 1, Dia 1

Primeiramente eu andei 2 km e não comi nada, apenas bebi água e café com leite para efetuar o teste. Depois disso, peguei a minha mochila de fuga (go bag) e segui do Ponto Zero até o Ponto AE.

 

O Ponto AE é um beco que não está registrado em nenhum mapa ou buscador da internet. Em situação de Crise (SHTF) ele poderá vir a se converter em um ponto nevrálgico da minha fuga.

 

Do Ponto Zero até o Ponto AE, levei cerca de 9 minutos andando a pé por uma área de casas de família.

 

Do Ponto AE até o Ponto AF, levei cerca de 3 minutos (sempre a pé e com a minha go bag nas costas). O Ponto AF marca o segundo ponto crítico da rota de fuga, pois ali inicia a minha caminhada até o Ponto AZ, que é o local da minha extração. Uma avenida movimentada marca o percurso, com diversas lojas que em situação de Crise (SHTF) poderiam estar cheias de bandidos saqueando-as ou tendo pessoas se matando no meio da dita avenida em busca de alimentos. Do Ponto AF até o Ponto AZ, eu levei cerca de 13 minutos caminhando. Ressalto que eu caminhei a passo normal o tempo todo com cerca de 2 kg de equipamentos nas costas.

 

Em resumo:

 

-Do Ponto Zero até o Ponto AE, levei 9 minutos.

-Do Ponto AE até o Ponto AF, levei 3 minutos.

-Do Ponto AF até o Ponto AZ (local de extração) levei 13 minutos.

-Ao todo, caminhei 25 minutos do Ponto Zero até o Ponto AZ.

 

 

Rota 2, Dia 2

No dia seguinte eu repeti o teste, mas por outra rota (o meio das duas rotas coincidem). Neste segundo dia eu tinha almoçado e andado 2km antes de efetuar o teste pela Rota 2.

Eu saí do Ponto Zero e segui por um caminho diferente: fui até o Ponto AB (um posto de gasolina). Levei 8 minutos.

Depois eu segui para o Ponto AF: do Ponto AB até o Ponto AF eu demorei 9 minutos e passei por uma área de condomínios e comércio. Fiquei pensando que tipo de moradores e frequentadores devem passar por ali e o que fariam em uma situação de Crise (SHTF).

Por fim eu segui do Ponto AF até o Ponto AZ (Zona de Extração) pelo mesmo caminho da Rota 1. Levei 14 minutos.

 

Em resumo:

-Ponto Zero até o Ponto AB: 8 minutos.

-Ponto AB até o Ponto AF: 9 minutos.

-Ponto AF até o Ponto AZ: 14 minutos.

-Ao todo, eu caminhei 31 minutos do Ponto Zero até o Ponto AZ.

 

Faço questão de ressaltar que carreguei toda a minha mochila de fuga (go bag) pesando 2 kg de equipamentos.


Um gráfico simples com as Rotas de Evasão.

 

E você leitor, testou a sua rota de fuga? Conte-me nos comentários!


Link para a Parte 1 >>

Minha Rota de Fuga - Parte 1


Eu decidi hoje explorar os arredores da minha casa: há alguns meses eu me mudei para o local onde eu estou vivendo e já havia feito uma exploração inicial, porém nada tão profundo.

 

Nos últimos meses eu usei o Google Maps para explorar possíveis rotas de fuga caso seja necessário evadir de minha moradia. Todas as rotas davam um longo caminho, seja a pé ou de carro, porém algo me intrigava: pessoas que não eram meus vizinhos iam e vinham de um local que no Google Maps, era exibido como sem saída.

 

Intrigado eu resolvi ir pessoalmente checar o tal local intransponível. Ao chegar no ponto em que o Maps mostrava como intransponível, eu confesso que fiquei decepcionado pois aparentemente não havia como passar, porém enquanto eu caminhava para o referido local, uma menina que seguia cerca de 100 metros a minha frente havia "sumido" após uma curva.

 

Depois de olhar com calma a região (demorei 5 minutos fazendo isso) e descobrir árvores frutíferas e até um bambuzal, encontrei uma discreta curva na única rua disponível e segui por ali: qual foi a minha surpresa ao ver logo adiante um beco (que não estava registrado nem no Google e nem no Google Maps) e seguindo por ele acabei encontrando uma rota que em caso de emergência (ou Crise, ou situação SHTF) irá ser um atalho extremamente útil! Infelizmente carros não podem passar por esse atalho, sendo que motos populares podem, além de pedestres.

 

Eu ainda irei testar uma rota de evasão por aquele caminho e escrever aqui o relato.

 

Por questões de confidencialidade, eu não pude entrar em detalhes neste artigo e nem poderei no próximo, mas as informações serão úteis.

 

E você leitor, me conta aqui nos comentários: caso precise evadir da sua moradia em segurança e de maneira rápida, você tem uma rota de fuga preparada e testada?


Continuação >>

Luvas: Porque Tê-las na Sobrevivência?

 


 

Olá! Hoje veremos um pouco à respeito de luvas.

 

As luvas são uma constante na história da humanidade. Desde que as técnicas de couro e de tecelagem melhoraram, temos luvas à disposição e assim podemos fazer mais atividades sem nos preocuparmos em machucar as mãos!

 

 

Por que eu precisaria de uma luva?

Vamos ver algumas perguntas à respeito de luvas:

-Se você sofrer um ferimento nas mãos (ou em uma delas), terás alguma queda de rendimento nas tuas atividades?

-A camuflagem é algo importante para você?

-O seu treino com armas (branca ou de fogo) exige uma proteção das mãos?

 

Se você respondeu sim para ao menos uma dessas perguntas, então sim, meu caro preparador e sobrevivencialista, você precisa de um par de luvas!

Existem muitas luvas no mercado, caso você não tenha tantos recursos, minha sugestão é a seguinte: procure as melhores marcas de luvas e anote quais as suas características. Depois disso, vá em sites chineses e compare os modelos de luvas disponíveis. Você verá que a maioria das luvas nesses sites são mais baratas e possuem praticamente todas as características das luvas “de grife” com uma ou outra exceção!

 

Vale ressaltar que enquanto eu escrevo isto, tenho apenas um par de luvas aqui comigo, mas em breve outro par chegará.

segunda-feira, 22 de maio de 2023

Meu Teste com a Go Bag (Maio/2023)

 


 

Olá pessoal! Há algum tempo eu passei a fazer caminhadas de 2km de percurso como uma maneira de cuidar da minha saúde e estar preparado para crises (situações SHTF). Eu levava inicialmente 15 minutos do ponto de partida até o ponto “A” e do ponto “A” ao ponto “B” cerca de 25 minutos.

Com o passar do tempo esse tempo, o tempo entre os pontos A e B foram diminuindo e caiu para menos de 20 minutos. Então em maio de 2023 eu optei por fazer o percurso entre todos os pontos com a minha mochila Go Bag, que não está com a sua composição finalizada, pretendo acrescentar outros itens, como ao menos uma garrafa de água.

 

 

Como Foi O Teste?

Eu percorri o Ponto de Partida até o Ponto A em 17 minutos, dois minutos a mais do que quando fazia o mesmo percurso sem a mochila e ao chegar no Ponto A, como de praxe precisei subir cinco andares de escadas. Cheguei exausto e com as pernas doendo: vale lembrar que eu já era acostumado a fazer esse percurso, porém sem a mochila nas costas; enquanto digito esse relato, sinto minhas pernas esgotadas!

Fiquei uns minutos no Ponto A e depois segui para o Ponto B e chegando lá, precisei subir três andares de escadas. Fiquei aliviado em ter terminado o trajeto e vi que o tempo foi de 21 minutos entre o Ponto A e o Ponto B sendo que o trajeto entre esses pontos é bem mais suave do que o trajeto entre o Ponto de Partida e o Ponto A. Em resumo: eu tive uma queda na minha “produtividade”...

 

 

Conclusão

Eu cheguei a duas conclusões: preciso de um objeto de hidratação (uma garrafa ou bolsa de água); e preciso me esforçar e treinar mais. Nos próximos dias eu irei repetir a caminhada com a Go Bag e não desistirei, pois eu sei que preciso estar preparado!

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Quais Artes Marciais o Sobrevivencialista Deve Praticar?

 


 

Olá pessoal! Hoje veremos quais as artes marciais que todo sobrevivencialista deveria praticar, senão todas, ao menos uma delas.

 

As Artes Marciais

As artes marciais são:

1.   Arnis (Kali).

2.   Krav Maga.

3.   Tiro.

4.   Judô.

5.   Ju-jutsu.

 

Vamos discutir brevemente o porquê de um sobrevivencialista ter que praticar ao menos uma dessas artes ou todas elas.

 

Arnis (Kali)

O Arnis (mais conhecido mundialmente como Kali) é uma arte marcial de origem filipina. Desde cedo, os praticantes treinam com bastões e com lâminas e exatamente por isso que você sobrevivencialista deveria praticar o Arnis (também conhecido como Arnis de Mano) para aprender a manusear bastões e lâminas corretamente!

 

Krav Maga

Para quem estuda defesa pessoal, a explicação à seguir é desnecessária, mas como o meu público é variado...

O Krav Maga foi criado em fins dos anos 60 e início dos anos 70 do século XX em Israel para dar ao povo judeu uma forma de autodefesa. O Krav Maga tem técnicas retiradas de diversas artes marciais, mas também possui técnicas próprias, desenvolvidas por Imi Lichtenfeld (o criador da arte marcial). De todas as artes marciais, essa é a que mais se aproxima da realidade brasileira, mas cuidado: existem muitos picaretas por aí te vendendo um Krav Maga defeituoso e não apenas nas pequenas escolas, mas os picaretas também estão nas grandes!

 

Tiro

Muitos dizem que tiro não é arte marcial e eu afirmo que É sim! Devemos praticar tiro pois ele nos deixa aptos para os combates mais modernos, que são travados utilizando-se de armas de fogo. Além disso, atirar também te ajuda na autodefesa desarmada, pois aprendendo a operar uma arma de fogo, você automaticamente aprende a se defender da mesma!

 

Judô

Criado por Jigoro Kano, ele te ensina a projetar (jogar) um inimigo ao chão ou contra a parede, além de te ensinar como cair corretamente (sem se machucar ou fazendo isso minimamente). O Judô também vai te ensinar a fazer rolamentos.

 

Ju-jutsu

Algumas das maiores artes marciais derivam do Ju-jutsu, também conhecido como “Jiu-jitsu japonês”. O Krav Maga usa técnicas do Ju-jutsu, bem como o Defendu (sistema defensivo criado por Fairbairn). O Judô e o Jiu-jitsu brasileiro são filhos do Ju-jutsu, bem como o Bartitsu.

O Ju-jutsu é uma arte marcial bem completa, com atemis (pancadas), projeções, torções, chaves e chão.

 

Como complemento, eu digo que talvez você deva fazer Jiu-jitsu brasileiro, pois temos os melhores lutadores de chão do mundo e certamente se você se engalfinhar em um combate desarmado, o seu inimigo poderá usar de Jiu-jitsu contra você aqui no Brasil!

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

A Crise do Inverno na Europa

 

 

Olá para todos!

 

Ontem dia 27/09/2022 ocorreram explosões no gasoduto Nord Stream 1 e agora mesmo que os russos queiram, o gás não poderá chegar na Europa Ocidental e dezenas de milhões europeus podem morrer de frio.

Como sempre, a situação atual de crise pela qual a Europa está passando não veio do nada, como TODA crise, ela foi uma série de situações que foram se escalando e enfim as coisas estão do jeito que estão.

Vamos aos fatos do escalonamento que levou a esta crise:

·        A partir de 2010, os governantes ucranianos passaram a se aproximarem da União Europeia e da OTAN. Ao mesmo tempo, os países da União Europeia passaram a abandonar formas de energia e aquecimento que eles consideram “poluentes” e passaram a adotar o uso do gás russo. Os países bálticos e a Polônia alertaram de que essa extrema dependência do gás russo se voltaria contra a própria Europa (esses países viveram debaixo do jugo soviético e sabem bem como os dirigentes de Moscou são expansionistas).

·        Em 2014, o então presidente russo Viktor Ianukovit foi derrubado em um levante patrocinado por George Soros (o bilionário assumio esse fato em uma entrevista) e o governo Putin invade e anexa a Criméia sem qualquer resistência cerca de dez dias após a queda de Ianukovit (que era aliado de Putin). Logo à seguir, surgiu uma guerra civil na região de Donbass, no leste da Ucrânia.

·        2018: Volodimir Zelensky é eleito presidente. Ele é abertamente pró-Ocidente.

·        24 de Fevereiro de 2022: após os meses anteriores a retórica de Putin, de Zelensky e dos líderes ocidentais terem esquentado e após a Rússia ter feito exercícios militares na fronteira com a Ucrânia, ocorre a tão temida invasão.

·        Agosto de 2022: após ter ocorrido reveses na invasão da Ucrânia, o governo Putin encerra o envio de gás para a Europa e exige que as sanções contra o país sejam levantadas. O Ocidente nega o pedido dos russos.

·        Agosto-Setembro de 2022: racionamentos de energia elétrica (por causa da falta do gás) ocorrem por toda a Europa Ocidental e com o Outono às portas, fica evidente que uma crise ocorrerá no Inverno. A Europa Ocidental tem buscado comprar gás natural dos EUA e de países do Oriente Médio, porém os pedidos feitos atendem cerca de 1% da demanda real que aqueles países possuem.

 

Eu poderia falar como os europeus foram burros em confiarem nos russos ou como foram idiotas em terem criado uma extrema dependência de uma única fonte de energia e aquecimento, porém a lição que eu quero tirar é a de que acreditar nas pautas do ambientalismo é bobagem. Eu certa vez fui expulso de um grupo de sobrevivencialistas unicamente por ter dito que era à favor da caça de animais. Precisamos extirpar do meio dos preparadores e sobrevivencialistas aqueles que são ambientalistas, eles prejudicam o nosso grupo e defendem coisas absurdas como o desarmamento e o não uso de madeira como lenha!

 

Eu espero que a situação seja resolvida, porém eu não posso negar que essa idiotice de ambientalismo foi o responsável por toda essa situação...

 

Recentemente o governo da Alemanha disse que o gasoduto não pode ser reparado.

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Os Meus Cinco Livros do “Apocalipse”

 


 

Olá para todos!

 

Neste artigo eu gostaria de exibir quais os cinco livros da minha pequena biblioteca eu levaria comigo caso a civilização como a conhecemos caísse e eu precisasse recomeçar em outro local. É importante frisar que o termo “apocalipse” que eu estou usando é apenas para atrair visualizações para este artigo, pois o referido termo significa “revelação” e não tem nada à ver com o fim do mundo...

 

Os livros não estão listados por ordem de importância, pois todos são igualmente importantes de acordo com a minha visão. Vamos à eles?

 

1-Bíblia Sagrada

Levaria a Bíblia Sagrada comigo pois desconheço livro com maior código moral que ele! Toda civilização que colocou este livro como a base de sua moral, prosperou. Por isso mesmo eu o levaria comigo. Todos os livros da Bíblia Sagrada são importantes, porém eu destaco os livros de Provérbios (conselhos práticos) e os Quatro Evangelhos, que contém a Verdade de Deus para o homem.

 

2-Órganon

O Órganon estabelece as bases do cientificismo aristotélico, que precedeu o atual cientificismo (que é comtista ou positivista). Do século X ao século XIX, o Órganon formou aquilo que foi a base das descobertas científicas e debates acerca das ideias na Europa Ocidental. As versões mais populares do Órganon normalmente contém: Categorias (um sistema de classificação das coisas), Da Interpretação (como ler as classificações), Analíticos Anteriores (introdução e aprofundamento em lógica – silogismo, isto é, raciocínio dedutivo), Analíticos Posteriores (que estabelece os conceitos e métodos de pesquisa), Tópicos (que apresenta e ensina sobre a dialética) e o Refutações Sofísticas (que ataca os sofismas, raciocínios de relativização da Verdade).

 

3-O Novo Tratado Médico da Família

Apesar de estar incompleto (tenho em mãos o volume dois) este livro adquirido pela minha finada avó ajuda bastante na descrição e diagnóstico de doenças diversas. Em um cenário onde não existem hospitais, um livro como esse é de suma importância, por isso mesmo eu o possuo e o levaria comigo.

 

4-Sobre As Instituições Militares Romanas (Epitoma Rei Militari)

Um texto clássico, escrito pelo historiador romano Vegécio, do século X ao século XIX, este foi o texto mais utilizado por militares em todo o Ocidente. Muitos conhecem o “A Arte da Guerra” do Sun Tzu, porém desconhecem este tratado, que aborda coisa muito operacionais, como: controle da tropa, marcha, logística, como organizar os homens, como recrutar soldados, como montar um acampamento militar e outras coisas mais. Se você pertence a um grupo de sobrevivencialistas, eu aconselho a ter este livro como parte da formação da comunidade. A versão que eu possuo tem ilustrações que auxiliam no entendimento do texto.

 

5-The Flower of Battle

Este exemplar encontra-se em inglês e é um livro traduzido da obra “Fior di Bataglia”, o mais extenso tratado de artes marciais da Idade Média Europeia que chegou até nós e que foi produzido pelo cavaleiro dom Fiore dei Liberi. Apesar do livro anterior ensinar como treinar tropas, este livro aqui vai te ensinar a usar armas medievais, como: espadas, lança, acha (uma espécie de martelo de guerra), bastões curtos, adaga (que pode ser adaptada para facas) e até mesmo combate à cavalo! Em um cenário em que a civilização já era, armas de fogo serão raridade e mesmo quem as possua, não poderá tê-las para sempre (uma hora a munição acabará ou a arma precisará de reparos e não haverão meios de se fazer os devidos consertos) o que obrigará todos a usarem armas brancas.

 

Bom pessoal, era isso. E você, possui a sua própria lista? Eu ficaria feliz em saber quais os cinco livros que você levaria consigo para recomeçar a vida em outro local. Um vídeo em língua portuguesa estará sendo produzido sobre os cinco livros deste artigo e em breve ficará exposto logo abaixo no canal da nossa iniciativa.

quinta-feira, 12 de maio de 2022

Sobrevivencialismo e Artes Marciais – Parte 2

 


 

Olá! Hoje continuaremos a nossa série sobre artes marciais e como você, que é sobrevivencialista e preparador deve treinar ao menos uma!

 

 

Combatives, O Que É?

Eu pessoalmente já treinei duas artes marciais e cheguei a graduar-me em uma delas, porém recentemente (uns seis meses para cá) eu entrei em contato com o Combatives, uma arte marcial que é voltada para a sobrevivência dos soldados durante as operações militares. Combatives é na verdade, a designação que artes marciais militares possuem e que foram dadas por falantes de língua inglesa.

Combatives é: “Toda arte marcial usada por soldados quando a munição acaba”.

Uma tese de mestrado do major Blanton, do Exército Americano, além de classificar as artes marciais em quatro tipos (e que você poderá ver quais são esses tipos clicando aqui) também faz um rápido resumo dos principais estilos de Combatives existentes: o da Rússia, o de Israel e o Americano. A tese do dito militar está aqui (e escrito em língua inglesa).

 

 

Onde Aprender

O mais longevo e famoso manual à respeito de Combatives que temos notícia é o FM 21-150, que foi criado em 1942 e seguiu sendo publicado e ensinado dentro das Forças Armadas Norte-Americanas até meados dos anos 2000.

Ele pode ser encontrado gratuitamente (está em inglês) aqui.

É claro que o Combatives não precisa ser necessariamente aprendido através desse manual, mas pode também ser aprendido de outras formas. Para brasileiros, existem três opções: aprender Krav Maga (que é um Combatives da I.D.F – Israeli Defense Forces) ou procurar a equipe Tenchuu Combatives, a maior equipe do ramo no Brasil. A Tenchuu Combatives é liderada pelo Filipe Avelar que possui um canal no YouTube, basta clicar “Tenchuu Combatives” (sem as aspas) e você poderá entrar em contato com ele e aprender sobre Combatives. A terceira opção é comprar livros em livrarias virtuais que vendem livros que tratam sobre o assunto.

 

Bom pessoal, era isso que eu gostaria de passar neste artigo. Não se esqueça de que esse artigo aqui é a parte dois, a parte 1 você encontra clicando aqui.

 

Deus abençoe, graça e paz!

quinta-feira, 5 de maio de 2022

Sobrevivencialismo e Artes Marciais – Parte 1

 


 

Olá para todos! Após tempos sem postar nada aqui no blog, eu finalmente resolvi postar algo e justamente sobre artes marciais!

 

Nesta postagem iremos fazer uma rápida introdução sobre artes marciais e como elas são importantes para o preparador e para o sobrevivencialista!

 

 

Conceito

A palavra “artes marciais” deriva do latim e significa literalmente “técnica de guerra” e serve para designar em nossos dias, o ensino de diversas técnicas que podem ou não serem usadas em uma guerra, seja ela guerra campal, na selva, nas cidades...

 

 

Os Tipos de Artes Marciais

De acordo com o major Blanton, do Exército Norte-Americano, existem quatro tipos de artes marciais:

1.   As Culturais.

2.   As Esportivas.

3.   As de Autodefesa.

4.   As de Combatives.

 

Toda e qualquer arte marcial pode ser encaixada em um destes quatro tipos. As artes mais populares são as esportivas que como o nome sugere, são artes marciais que visam treinar atletas para campeonatos.

 

 

Conclusão

No próximo artigo, eu irei me concentrar nas artes marciais de Combatives, que são aquelas que melhor se encaixam no Sobrevivencialismo e na Preparação. Até a próxima!

 

Clique aqui para a continuação deste artigo.